12 de fevereiro de 2010

Mais do mesmo...

Eu gosto de vento gelado no rosto,
Gosto do gosto da vitória, 
Gosto da glória! 

Difícil é dizer do que não gosto, 
Alguém pode mal me interpretar... 
Não gosto do canto dos pássaros 
E nem de ouvir uma criança chorar... 
Me falta paciência deveras, 
Não quero me preocupar... 

Não quero calor nem frio 
E a grama verde, às vezes, me dá arrepio. 
Nada de na areia sentar, 
Nem sentir o sal do mar. 
Na verdade, não estou nem aí para a qualidade do ar... 

Gosto do seco, do puro,
Do novo, do sem rumo.
Gosto é de pensar! 
Não finjo que não entendo, 
Mas entendo o fingir, 
Não gosto de me calar! 

Tenho mais medo de não chorar uma morte 
Do que desta partir... 

Não quero saber o limite entre o certo e o errado, 
Não quero entender exatamente o que determina o que é bom e o que é mal,
Quero viver para entender esses questionamentos maquiavélicos 
Sem medo de errar e sem precisar escolher.

5 comentários:

lourdes disse...

Bruna:

Tentanto entender....
Primeiro !!!!!!!!!!!!!!
e
Agora ???????????????

Rafa disse...

Bruna:

Tentanto entender....
Primeiro !!!!!!!!!!!!!!
e
Agora ??????????????? +1


Rafa =)!

karen Sheila disse...

Esse é meu preferidooooooooooooooooooooo!!!!!!!!

bjkas e me liga pork eu te ligar é muito caro.kkkkkkkk

Paulo disse...

Charneca em Flor

Enche o meu peito, num encanto mago,
O frémito das coisas dolorosas...
Sob as urzes queimadas nascem rosas...
Nos meus olhos as lágrimas apago...

Anseio! Asas abertas! O que trago
Em mim? Eu oiço bocas silenciosas
Murmurar-me as palavras misteriosas
Que perturbam meu ser como um afago!

E, nesta febre ansiosa que me invade,
Dispo a minha mortalha, o meu bruel,
E já não sou, Amor, Soror Saudade...

Olhos a arder em êxtases de amor,
Boca a saber a sol, a fruto, a mel:
Sou a charneca rude a abrir em flor!

Florbela Espanca

Unknown disse...

Muito bom Bruna ;) Amei, uma das melhores que já li =)
Bjs,
Sam.